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Publicado em 24/01/2018 20h56

Preço da gasolina sobe mais de R$ 0,70 em Salvador e RMS

ECONOMIA

No mesmo dia em que a Petrobras aplicou uma queda de 1,4% no preço da gasolina nas refinarias, os postos de Salvador amanheceram com o combustível custando R$ 0,70 a mais nas bombas. Para esta quarta-feira (24), já foi anunciada uma nova redução no preço do combustível de 0,8%. A petroleira informa, no entanto, que o repasse ou não do preço ao consumidor final depende dos empresários que revendem o combustível em seus postos.

O litro da gasolina, que até a segunda-feira (22) podia ser encontrado por um preço mínimo de R$ 3,62 em vários postos de Salvador e Lauro de Freitas, subiu para até R$ 4,37 nesta terça-feira (23), o que representa um aumento de mais de R$ 0,70 por litro.

Por outro lado, o histórico de revisões de preços anunciados pela Petrobras para as refinarias, de quem os donos de postos compram o combustível, mostram um movimento de queda. Das 16 revisões de preços praticadas em janeiro, apenas cinco foram altas enquanto 11 foram anúncios de recuo nos valores, como comprova o gráfico acima.

“Às vezes não dá nada na TV de aumento da gasolina pela Petrobras e o preço aumenta nos postos de uma hora para outra”, reparou o motorista de Uber Judivan da Silva. Como não há muito o que fazer, a saída encontrada por ele foi pesquisar os preços. Depois de rodar por cinco postos da capital, ele achou o combustível a R$ 3,99 na Avenida Garibaldi. Porém, o gerente do estabelecimento informou à reportagem que o valor será reajustado para até R$ 4,20 a partir de hoje.

Outro que sentiu o impacto no bolso foi o também motorista Lauro Blank, que gasta um tanque a cada dois ou três dias. “Semana passada coloquei um tanque a R$ 180, essa semana estou enchendo meio tanque por R$ 100. Tá caro demais”, reclamou o consumidor, que abasteceu a R$ 4,17 na Avenida Centenário. Assim como no posto anterior, o valor também foi reajustado hoje para R$ 4,37.

O CORREIO visitou postos de Salvador e Lauro de Freitas para buscar uma explicação para o reajuste repentino, mas nenhum dono de estabelecimento quis comentar o assunto. O Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis) informou, em entrevista à TV Bahia, que os postos têm livre concorrência e podem definir os seus preços como acharem melhor.

Autoria: Correio da Bahia

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